terça-feira, 28 de julho de 2009

Audi A6

Imagine um carro sóbrio, com bancos que parecem poltronas, um som de primeira, o volante leve, um silência que vc mal houve as palhetas do para brisas limpando os vidros lá fora. O tempo esta fechado e estou aqui envolvido num habítaculo perfeito, aonde os comando são fáceis, aonde controlo todas funções do carro pela tela no centro do painel. Um mundo de conforto e silêncio, trânsito caótico la fora para mim aqui dentro é só um mundo de luzes, de motoristas com cara emburrada, um mundo confuso que não me atinge. Os faróis em led, o tamanho, a grade imponente abrem caminho em meio aos outros, e eu vejo e entendo porque depois de muito trabalho um homem se dá um carro deste de presente.
A reta abre e meu instinto na hora busca o câmbio para o modo mecânico, meus olhos focam no contagiros e nas brechas que vão se abrindo, a pegada na direção é outra e a tração quattro vai despejando toda potencia deste motor de 290 cv, um 3.0 com compressor no asfalto.
As gotas vão sumindo no parabrisa e o barulho do motor girando a 6500 rpm se mistura ao barulhos dos pneus tracionando no asfalto molhado, ando mais rápido tentando descobrir os limites e os limites parecem não existirem, o carro ando na chuva como anda no seco e no seco então imagino o que ele é capaz de fazer, curvas vão sendo vencidas a 140, 160 km/h, uma reta se abre, nem longa nem curta, suficiente para espetar a 6 marcha e ver o mostrador digital apontar 226 km/h e isso que tinha muito acelerador ainda.
Vou me aproximando do destino e a vontade de repetir me pede, suplica, implora por mais uma volta e eu aprendo porque o diretor de produto tinha me dito no começo que este carro era a síntese do melhor conjunto da marca.
O preço? vá na loja e pergunte, aproveite para ver a fera parada e se possivel dirija, vc vai ver que o preço é o de menos neste carro que é demais.

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